domingo, 24 de novembro de 2013

BTT Almonda e Trinca-Pedras em Rio Maior

Esta foi mais uma voltinha que juntou o BTT Almonda aos Trinca-Pedras.

Desta feita o objectivo não era tanto pedalar, mas comer e beber no Restaurante o Cantinho da Serra em Rio Maior...

Quanto à volta, recordo apenas o Single-Track que estava fechado pelas Silvas. Foi o ponto alto da manhã de pedalada.

Aqui ficam as fotos da volta de quase 30km...














As famosas Salinas de Rio Maior...




Depois da voltinha, um banhinho retemperador nos balneários dos Bombeiros Voluntários de Rio Maior, aos quais desde já agradecemos terem gentilmente cedido o seu espaço. Que banho tão quente e relaxante.

Já começa a ser habitual ter de rasgar a toalha ao meio, para partilhar com alguém. Desta vez foi com o Tiago que se esqueceu de trazer toalha de casa... :-)

Depois seguimos em direção ao Restaurante Cantinho da Serra...

Não há palavras para descrever este convivio... As fotos falam por si...

Gostaria apenas de registar dois aspectos:
- Foram 3 horas sentados a comer e beber...
- A garrafa de Ginja afinal tinha não 3, mas 5 caroços...






No final da refeição, era ver quem bebia mais licor e Ginjinha...

Acho que o Dono do Restaurante tão cedo não abre a porta aos TrincAlmondas... Que Seca-Alambiques estes gajos...











E mais uma para acabar...


Contem lá os caroços da Ginjinha... Não ficou nada para amostra... Que "esponjas..."


 Grande dia de convivio...

Obrigado a todos pela companhia...

Grande abraço,

Ass: Cão-Repórter,Trinca-Tudo, Luís Brites

sábado, 9 de novembro de 2013

Trinca-Almondas em Pampilhosa da Serra - 26 de Novembro de 2013



Fazia tempo que os Trinca-Almondas não se juntavam para uma pedalada conjunta!!! Fazia igualmente tempo que os Trincas tinham em mente pedalar na Serra da Lousã, tendo sido por várias vezes adiada uma visita a esta zona de Portugal Continental.

Por coincidência, o meu colega da HP Pedro Teodoro é desta zona de Pampilhosa da Serra e já me tinha deixado curioso sobre o potencial BeTeTisco da zona...

Decidi meter mãos à obra e organizar um dia de BTT juntando assim os dois grupos de BTT com que pedalo regularmente, Trinca-Pedras e BTT Almonda. A mudança da hora não deixava grande margem de manobra, pelo que, ficou marcado para o dia 26 de Outubro, último dia antes da referida mudança da hora.

O Pedro Teodoro tratou de me arranjar um panfleto do Centro de BTT com informação de percursos, restaurantes e outras informações necessárias. Para antecipar situações que pudessem complicar a progressão no próprio dia, o Pedro Teodoro fez-me um estudo exaustivo sobre o percurso, deixando em aberto algumas alterações de última hora. Assim, decidimos realizar o percurso preto, com algumas pequenas alterações na parte final e delineamos um plano B, no caso de alguma coisa correr mal e termos de abdicar de parte do percurso.

Devido a dificuldades de agenda de alguns elementos, decidimos ir e vir no próprio dia, evitando assim pernoitar na zona, mas obrigando a acordar cedo e realizar uma viagem de 230km para cada lado no próprio dia.

Eram 6h40m quando saimos de Lisboa. Cheguei a Torres Novas para apanhar os elementos do BTT Almonda por volta das 7h40m. A viagem até Pampilhosa acabou por demorar um pouco mais do que o esperado, devido à quantidade de curvas e contra-curvas.

Ainda não tinhamos chegado à Pampilhosa quando à nossa frente se desenhou uma paisagem deslumbrante que nos obrigou a fazer uma paragem forçada. A foto fala por si...


Depois do xixi e da foto da praxe, lá seguimos viagem até à Vila de Pampilhosa da Serrra. Ainda houve tempo para uma pequena paragem no Centro da Vila para abastecer os CamelBaks de água e comida.

A viagem de Pampilhosa até Casal da Lapa foi sempre a subir e num carrossel de curvas e contra-curvas que parecia não ter fim. Chegamos às 10h da manhã, já o Roque estava preparado para começar a pedalar.

Os preparativos começaram de imediato... A ansiedade era grande... O dia estava fresco e solarengo e prometia um grande dia de BTT...





A nova máquina do Hugo... Qual é mesmo a marca?!?!?! Trek??!!! Ah pois é... Mais uma no grupo dos Trinca-Pedras... Já são quatro... Aos poucos e poucos todos vão vendo a Luz...


Ainda vamos ver um dia o Trinca-Almonda-Guia a pedalar numa "menina" destas...

A foto de familia (sem Nuno e sem Tânia que tinham ido ao café)...


Após algumas dúvidas sobre qual o caminho a seguir, lá iniciamos a pedalada por volta das 10h40m... Sim, isto não são horas de começar a pedalar, mas com tanta gente era dificil começar mais cedo... (Agora imaginem isto em Santiago de Compostela...)



As chuvas dos dias anteriores, provocaram alguma acumulação de água ao longo desta fase inicial do percurso que se desenrola ao longo da barragem de Santa Luzia...




Os primeiros kms desenrolaram-se sempre com a Albufeira da barragem como companhia e em piso asfaltado.











O dia estava mesmo a proporcionar paisagens espetaculares e a obrigarem a puxar pela máquina fotográfica...



A entrada no Trilho...




A Albufeira da Barragem começava a ficar para trás enquanto o desnivel se começava a definir...


O fruto mais tipico desta zona do pais... O medronho... Houve alguém que quis encher de imediato o "CamelBak" de medronhos, mas tendo em conta a hora do dia, não seria boa idéia pedalar "bezano"...


A surpresa com a paisagem foi uma constante desde o inicio do percurso...










Unhais-O-Velho...


Trinca-Tuga... Onde é que andam as cores de Portugal que deram origem ao teu "nickname"???


Trinca-Pirex...

Trinca-Almonda-Guia em dia de descanso e Hugo Férias...


A chegada a Unhais-O-Velho, feita após percorrermos um Single-Track no meio de hortas que culmina numa ponte sobre o Rio Unhais e escadaria até à rua principal da aldeia... Paisagem rural e espetacular que nos fez sentir que valeu a pena levantar às 6h da manhã e percorrer 230km para termos o previlégio de pedalar no meio deste ambiente que nos faz recuar aos tempos de infância...














A sinaléctica do Centro de BTT de Pampilhosa da Serra encontra-se bem visivel e distribuida ao longo de todo o percurso, no entanto, devido a termos usado o Track GPS, acabamos por não necessitar muito da mesma. Serviu no entanto para retirar dúvidas nalguns pontos mais complicados do percurso.


A estátua e a lenda de Unhais-O-Velho...


Para quem não teve oportunidade de ler a lenda nesta lápide, aqui fica uam descrição que encontrei na net:

Esta lenda conta que, em tempos que já lá vão há muito, havia em Unhais um homem já idoso e temente a Deus que, para cumprir os seus deveres de cristão, se via obrigado a percorrer todos os domingos longas distâncias até chegar a uma igreja onde pudesse ouvir missa. Era uma figura austera, conhecida em toda a região, que dava mostras duma fé profunda mas ao mesmo tempo eivada de tristeza por não lhe ser possível cumprir os preceitos religiosos na sua terra por nela não existir qualquer igreja ou capela onde pudessem ser celebrados.

Nas suas andanças pela Serra, calhou num domingo assistir à missa na igreja de Santa Maria Maior da cidade da Covilhã, distante da sua aldeia, por caminhos e atalhos, algumas dezenas de quilómetros. Cumprido o preceito dominical, encheu-se de coragem e dirigiu-se à sacristia para falar com o celebrante, a quem expôs o problema que o atormentava e se lamentou do esforço e do sacrifício que fazia todos os domingos para cumprir as suas obrigações de fervoroso católico. 

Comovido com tanta fé, mas não avaliando porventura, em toda a sua dimensão, a tenacidade do velho unhaisense, o prior de Santa Maria prometeu-lhe a construção duma igreja na sua aldeia, na condição de durante um ano inteiro não faltar ali, em Santa Maria da Covilhã, um só domingo para assistir à missa. O velho ainda hesitou em aceitar o repto, pensando na sua idade já avançada e nas forças que lhe iam faltando e, sobretudo, na longa e difícil distância que teria de calcorrear todos os domingos do ano, por caminhos ínvios mas,  confiante na força da sua fé, acabou por aceitar o desafio. 

E passou a ser uma presença domingueira naquela igreja, constituindo um exemplo de fé e de perseverança a suscitar admiração generalizada, até que, no derradeiro domingo do ano, um dia particularmente agreste e marcado por grande nevada, o prior, ao notar a ausência do unhaisense, esfregava as mãos de contente, pensando que se libertaria do compromisso assumido e, querendo abreviar a espera para dar rapidamente início à missa, dizia para os paroquianos que - “é hoje que o velho de Unhais falta à missa e assim não vai ganhar a igreja”. Mas não contava com a tenacidade do velho. Com o povo a dar já sinais de conformismo com a pressa do sacerdote, cansado de esperar pelo início da cerimónia e quando o prior, já paramentado, se aprestava para subir ao altar, eis que entra na igreja o “velho de Unhais”, encharcado até aos ossos e cansado da longa e fatigante viagem em condições climatéricas tão adversas.

Sacudindo com gestos largos o albornoz que o defendera da neve e o abrigara do frio e acomodado a um canto, ao fundo da igreja, como era seu hábito, o velho unhaisense, com voz rouca e cansada de serrano calejado na dureza da sua faina quotidiana, ainda teve forças para gritar bem alto - “cá está ele, o velho de Unhais, ganhei finalmente uma igreja para a minha terra, já posso morrer em paz”.  

E terá sido com base nesta lenda, bonita e simples como são todas as lendas, que a velha igreja paroquial foi erguida e a povoação de Unhais se passou a chamar Unhais do Velho, derivando mais tarde para a designação actual de Unhais-o-Velho.

E a foto do velho que faz anos no mesmo dia em que foi inaugurada a estátua de Unhais-O-Velho... 3 de Agosto... Hugo Férias...


Logo à saida de Unhais-O-Velho, o percurso segue um Single-Track no meio de alumas hortas e terrenos agricolas bastante agradável...












A chegada à aldeia de Aradas... A partir daqui começaram as primeiras dificuldades do dia... Uma subida que nos iria levar desde os 700mts aos 900mts de altitude, seguido de uma descida rápida e espetacular que nos conduziu à Aldeia de Meãs a uma altitude de 750mts...






No inicio da subida fizemos uma pequena pausa para despir a roupa que nos aqueceu de manhã, mas que agora nos fazia transpirar enquanto subimos... Aproveitamos para fazer uma pausa e ouvir uns ensinamentos do amigo Rock Fibra... Quem assistiu ficou a conhecer um pouco mais sobre a medicina moderna... :-) Foi um dos momentos de gargalhada do dia, protagonizados por este companheiro de pedalada que já nos habituou à sua boa disposição...

A subida a ficar para trás...





A chegada à Aldeia de Meãs com uma pequena represa que deve fazer as delicias dos habitantes locais durante o Verão, pois esta zona do Pais deve ser uma verdadeiro braseiro nessa época do ano...





O Tuga a passar em Meãs e adivinhando uma subida dificil disse enquanto passava na sua pedalada suave e pausada: "Eu vou andando..." :-) Foi o primeiro a sair mas não foi o primeiro a chegar... :-) O que interessa é que este homem é rijo como o aço... Verga mas não parte... No seu ritmo pachorrento lá vai moendo as subidas todas... Grande Tuga!!!


Durante uma pequena paraem para ler o percurso, perceemos que nesta Aldeia era possivel optar por continuar pelo circuito preto, ou enveredar pelo circuito vermelho... O Cão Picas ainda considerou seguir pelo vermelho, mas lá o conseguimos dissuadir desta idéia... E ainda bem, pois o percurso preto é muito duro, mas a beleza do mesmo faz valer a pena cada caloria gasta a pedalar...


Uma das muitas casas de xisto que podemos encontrar nesta lindissima zona de Pampilhosa da Serra...


E tal como era possivel antecipar pelo gráfico de altimetria do Track GPS, a partir de Meãs é sempre a subir com o nariz encostado ao guiador... E sobe... E sobe... E sobe... UFA...

Só mesmo estas paisagens deslumbrantes para nos fazerwm sentir que vale a pena continuar a pedalar por ali acima...



Cão Guia e Cão Trifásico...



O Guia na sua pedalada suave mas constante... Sempre a moer...

Trifásico... Em grande forma... O ginásio é mesmo obrigatório, para quem quer desfrutar deste tipo de percurso sem sofrer muito, não é Gonçalo?


João onçalves a descansar da função de Cão Guia...


Mais paisagem...


Óh Pirex, nota-se que vens em esforço... Andas a falatar aos treinos... :-)








"Cão... Tou todo mamado..." :-)



Olhá paisagem Pirex...

A proximidade das Eólicas inidcava que a chegada ao cume estava próxima...


Chegados ao cume, aproveitamos para fazer uma pausa e repor niveis liquidos e calóricos... :-)

As fotos do momento...

Mecânico e Guia a descansarem... LOL... O Mecânico estava em modo de recuperação de oxigénio no Cérebro... Depois de uma subida destas, qualquer cama de pregos parece uma cama confortável... :-)



Rock Fibra e os seus ensinamentos... :-)


Os TPOs...
(Para quem não sabe, TPO é a sigla de Trinca-Pedras do Oeste, a ala mais radical dos Trinca-Pedras, cujo líder é um verdadeiro Cão Sem Dono...) :-)



E lá seguimos caminho... Mal sabiamos nós o que ainda nos esperava neste grande dia de BTT...


AUF...





E usando as palavras do amigo Rock Fibra... "Lindo, lindo, lindo..."







E eis que chegamos a uma das maiores surpresas do dia... Uma descida Off-Track espetacular... Esta descida consiste numa descida com declive acentuado, sem trilho própriamente definido, em que vamos seguindo apenas algumas indicações e escolhemos o caminho um pouco à nossa vontade...
ES-PE-TA-CU-LAR...

Vejam a cara de felicidade do Hugo...



Até a Tânia começou a descer cheia de vontade por ali abaixo...


Vejam o Pirex a dar gaz... Nunca o tinha visto descer assim com esta confiança... Grande Cão...




Aqui o Roque já tinha desistido de descer montado...





Isto durou uns bons minutos até chegarmos a um Single-Track mais abaixo que cruzava a montanha a meio e onde aproveitamos para reagrupar com os restantes elementos que desceram a pé...



A cara de felicidade do Pirex... LOL...










A chegada à Aldeia de Ceiroco... Aqui aproveitamos para almoçar...



Eram cerca de 14h20m e ainda nem tinhamos completado metade do percurso, sendo que ainda se esperavam grandes dificuldades para a frente...
O Cão Mecânico (Tó Pratas) é um homem vivido e quem o conhece já está habituado a uma das suas expressões mais populares: "Não vamos chegar lá a horas..."
Custa-me admitir, mas algumas vezes o homem tem razão... :-)




Logo após Ceiroco, uma aldeia de Xisto abandonada... Qualquer semelhança destas aldeia, com as ruinas da Civilização Maia de Chichen Itza é pura coincidência, já que não existe semelhança nenhuma para além de serem ruinas e estarem abandonadas... :-)


Andar com a bicicleta à mão começava a ser a norma e não a excepção... Mas isto foi apenas o inicio... :-)






Vá lá... Isto foi uma misto de BTT, Trail e caminhada... :-)




Esta fase do percurso até à Levada de Água foi um montar e desmontar constante, no meio de um vale espetacular, onde se ouvia apenas a Natureza e uns quantos malucos a tentarem pedalar...

Foi ainda neste vale que o Cão Picas protagonizou um dos momentos de amizade mencionados pelo Pirex... :-) A partilha dos toalhetes... Que bem sabe um toalhete quando usado em plena Natureza não é Picas? Tens de começar a fazer como os gajos precavidos: Quem vai para o mar, avia~se em terra... :-)  É o que faz saberes que o amigo Brites anda com a Mala do Sport Billy sempre atrás... :-)


O inicio da Levada de Água



Vejam o Nuno... Sempre à frente... Em grande forma... O ginásio faz efeito... :-)


Paragem para a foto...






Uma das inúmeras quedas de água que fomos encontrando ao longo do percurso...



Tremoceiro, até te perdias aqui com a tua Canon... Tinhas era de levar muitoooooss rolos fotográficos... :-)








E não poderia faltar a tradicional entrevista ao Cão Guia, com a sua opinião (isenta) sobre este grande dia de BTT... :-)



Entretanto a Levada terminou e tinhamos de tomar um Single-Track algo radical que dividiu as opiniões do grupo, sobre qual o percurso a seguir.. .Uns queriam seguir o circuito preto tal como estava marcado, enquanto outros achavam que deveriamos continuar pela Levada de água...
Entretanto lá percebemos que não havia alternativa possivel e tivemos de continuar todos juntos pelo Single-Track... E que espetacular...

A Tânia ainda não tinha caido desde o fds anterior, pelo que, num dos sitios onde era proibido cair para o lado direito, ela decidiu contrariar a razão e atirou-se para cima de umas Silvas... Resultado: Mais uns arranhões no cromado a juntar ao das semanas anteriores...






E a caminhada continuou por ali fora... A paisagem fazia lembrar as fotos que constumamos ver nos RAIDES de BTT na América do Sul... ESPETACULAR... Que dia...





O belo do medronho prestes a ser deglutido pelo amigo Hugo... :-)


E a caminhada parecia não ter fim... O percurso era mesmo muito acidentado, pelo que, de 10mts em 10mts tinhamos de desmonar... Nem valai a pena o esforçlo de voltar a montar... As pedras pontiagudas e afiadas olhavam para nós com um ara ameaçador que nos impedia de tertarmos montar...



Já na parte final do Single-Track e no inicio da descida para Ponte de Fajão. Apartir daqui já foi possivel descer montado...


Estava eu a tirar esta foto, quando ouvi um som de alguém a bater no chão... Era o Tuga que seguia atrás da Tânia, e após ver a miúda descer uma zona de "Drops" aparentemente fácil, tentou a sorte e acabou estatelado com o ombro e peito do lado esquerdo no chão... quem não ganhou par ao susto foi o dono dad casa que se encontrava ali perto...

Curioso foi as palavras de uma senhora que ao aperceber-se do aparato que se gerou em torno do "Tuga" veio por várias vezes oferecer alcool para curar o "Tuga"... :-) Como se o alcool fosse um antibiótico de largo especrro que fosse cura para todos os males e aflições... :-)


Aqui a foto do "Tuga" a ser auxiliado pela Tânia...



Os elementos mais atrasados e cuidadadosos a descerem a pé a zona em que o "Tuga" se esbardalhou...


Quem não resistiu à queda do "Tuga" foi o selim da bicicleta, que ficou completamente empenado... Por sorte tinhamos o Cão Mcánico ali por perto, que munido do seu conjunto de chaves de relojoeiro, conseguiu recuperar o selim do "Tuga" ao ponto de poder pedalar em segurança até ao carro...

O Cão Mecânico em acção... Deixem o homem trabalhar pah...



E a famosa caeve de relojoeiro nr.35... A tampa do conardor da água do vizinho que ia levando com o "Tuga" em cima...


Ponte de Fajão fica "enfiado num vale bem lá no fundo... Para chegar ao carro que fica do lado oposto da montanha só há uma hipótese: Subir a montanha de novo até ao cume e descer para a vertente onde se encontravam os carros... E assim foi... Acordamos entre todos que devido ao adiantado da hora e ao estado lastimável em que algumas pernas se encontravam (Sim Pirex, as tuas tb estavam todas mamadas...), decidimos subir tupo por asfalto em lugar de prosseguir religiosamente pelo percurso preto...

Ponte de Fajão ficava para trás e lá bem em baixo...


Mas para a frente ainda havia muito para subir... :-)


Estavamos em Fajão, a Aldeia onde à noite iriamos reressar para jantar... Eram cerca de 16h40m e já não tinhamos muito tempo de luz para pdelaarmos em segurança...






Já no cimo da subida, e porque o "Tuga" começava a acusar as mazelas causadas pela queda, decidimos partir o grupo em dois... Os elementos que iriam regressar directamente ao carro e os elementos que iriram prosseguir com o percurso...

Assim, o Pirex acompanhou o irmão até ao carro, levando comsigo o Pratas, Marchão e a Tânia...
Eu, o Nuno, Gonçalo, João, Hugo e o Roque, seguimos o percurso vermelho que a partir daqui coincidia parcialmente com o percurso preto.




E foi aqui nesta descida que protagonizei uma valente Égua... Descia a um ritmo de segurança porque o piso era composto por mutias pedras soltas e com alguns regos de água a cruzarem a estrada em toda a sua largura... Uma verdadeira ratoeira para BeTeTistas a qual não consegui evitar, dado que a mesma se encontrava ocultada por aquelas ervas meio secas ao longo da descida...
Felizmente apercebi-me que ia cair e consegui a tempo enrolar-me e evitar qualquer tipo de lesão ou ferimento grave...
Fica aqui uma nota e alerta à Organização do Centro de BTT de Pampilhosa da Serra a corrigirem esta situação que no meu entender é perigosa para os BeTetistas....


Como o Sol começava a esconder-se optamos por seguir por asfalato até ao carro e deixar o restante circuito para uma próxima oportunidade... Foi melhor assim pois já chegamos aos carros por volta das 18h....


A Barragem de Santa Luzia...







É LINDO ou não é LINDOOOOOO????


Chegavamos assim ao fim de um GRANDE dia de BTT, com todos os ingreditentes que irão tornar este dia inesquecivel e que nos motivaram a marcar novo encontro para muito breve...

Para terminar o dia em grande, optamos por jantar no Restaurante "O Pascoal", no qual fomos extremamente bem recebidos e onde tivemos oportunidade de degustar os pratos tipicos desta região...

Javali...


Cabrito...

Chanfana...



Os comensais a recuperarem as calorias despendidas ao longo do dia...




Estavamos tão bem no Restaurante que eram 22h30m, ninguém tinha vontade de se levantar e percorrer os 230km que nos separavam de Lisboa...

Em jeito de conclusão, foi um grande dia de BTT, com todos os ingredientes para tal: Bons trilhos, boas paisagens, muita água nos cursos de água, sem chuva, sem lama, Subidas Duras, Descidas Radicais, Quedas, Ensinamentos do Roque, Boa disposição, Camaradagem, Boa comida...

Quem quer repetir Pampilhosa no incio da Primavera com os campos todos coloridos a pintarem a paisagem?

Agradecimentos:

À Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra pela criação e disponibilização do Centro de BTT, que apresenta excelentes condições infra-estruturais,permitindo melhorar a experiência dos praticantes de BTT e divulgar a oferta turistica desta zona do pais. Igualmente pela disponibilidade que manifestaram e pela pronta resposta às questões colocadas.

Um agradecimento muito especial aos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra pela disponibilização das suas instalações quando solicitados.

Um agradecimento ao meu colega de HP - Pedro Teodoro, por me ter facultado informação muito relevante para transformar esta deslocação num excelente dia de BTT, através do estudo exaustivo do percurso.

Por último, um abraço especial aos meus companheiros de pedalada Carlos Pires, João Pires, Nuno Vilhena, Tânia Mira, Hugo Gonmçalves, João Gonçalves, Luis Roque, Carlos Marchão, António Prata e Gonçalo Costa, que me acompanharam em mais uma aventura Trinca-Almonda.

Ass: Trinca-Tudo Cão-Repórter Luis Brites