segunda-feira, 1 de novembro de 2010

PRIMEIRA CENTÚRIA DO BTT ALMONDA


No seguimento da deliberação do Conselho Superior do BTT Almonda em que foi decidido a realização em cada trimestre do ano de um Crazy Saturday , e depois de termos realizado o primeiro(referente ao 3º Trimestre) no passado dia 04 de Setembro com o passeio a Constância, encontrava-se agendado para o dia 31 de Outubro a realização do segundo Crazy Saturday que devido ao faço de se ter realizado a um Domingo e face á distância percorrida foi baptizado(pelo Cão Biológico) de Primeira Centúria do BTT Almonda.

Responderam ao desafio:

Cão Guia (João Gonçalves)
Cão Picas (Marchão)
Cão Joli (Paulo)
Cão Narsa (Narciso)
Cão Biológico (Luis Mendes)
Cão Doping (Helder Neves)
Cão Dutor(José Luis)
Cão Etíope (Roque)
Cão Claviculas(Jorge Amora)
Cão Bife (Eduardo)
Cão Anjo (Rui Anjo)
Cão H1N1(Romeu)

Faltaram á convocatória:
Cão Repórter (Quem manda lá em casa quem é?)
Cão Mecânico (Esteve com um pé dentro e acabou com os dois fora).

Para que fique na história importa referir que neste fim de semana ocorria a mudança de horário de Verão para Inverno(Atraso de 1 hora) e que as condições climatéricas que se faziam sentir eram completamente adversas para a pratica do BTT com ventos fortes e chuva intensa que fizeram com que certos elementos da matilha pusessem em dúvida a realização do passeio.

Fui confrontado na véspera por certos elementos da matilha de que iria haver no final do dia de sábado um CONFERÊNCIA para decidir se sempre se realizava o passeio ou não.

Que fique claro de uma vez por todas que quando se marca um passeio não há nada que impeça a realização do mesmo.

Quem quer vai quem não quer fica em casa.

Quanto á conferência ainda estou á espera que passe na TV para ver qual foi o resultado…..

O ponto de encontro de toda a matilha estava marcado para as 06H30M na estação de comboio dos Riachos, com excepção do Cão Biológico que apanhava o comboio na estação da Lamarosa.

Os que partiam de Torres Novas tinham o encontro marcado ás 05H45M junto ao Macdolnalds para comer um BigMac rumando de seguida de bicicleta até á estação de comboio dos Riachos.

No Macdonalds ás 06H00M




As 06H00M o temporal estava no seu auge com chuva intensa e ventos bastantes fortes o que fez com que o cão mecânico depois de a sua bicicleta ter estado dentro de 2 carros(Do cão Doping e do Cão Dutor) ter tomado a decisão mais fácil da sua vida ou seja vou voltar para caminha que não sou doido!

Depois deste triste episódio e face ás condições climatéricas decidimos ir de carro até aos Riachos visto que de bicicleta arriscávamo-nos a não chegar a tempo.

Quando lá chegamos já estavam presentes o Cão Etíope e o Cão Romeu com a sua Lulu que também era para ir mas fez bem em ficar em casa.


Na estação dos Riachos



A espera do comboio



Mesmo com o comboio a chegar apareceram o Cão Clavículas e o Cão Bife bem como o Cão Biológico com a sua esposa visto que afinal o comboio não passava pelo Lamarosa porque partia do Entroncamento(LOL).

Ao entrarmos no comboio com as bicicletas voltamos a ter a mesma cena que quando fomos fazer o caminho de Santiago ou seja os revisores a ficarem incrédulos com aquilo que estavam a ver.

12 malucos com as suas bicicletas a entrar pelo comboio põe qualquer revisor com os cabelos em pé.

Segundo consta só podem ir 2 bicicletas na última carruagem pelo que a coisa não foi excedida em muito!



O que vale é que o revisor era conhecido de alguns membros da matilha o que fez com que a coisa acabasse em bem.



Durante a viagem o tema de conversa para além do Tó Pratas se ter acobardado á ultima da hora e do tempo que estaria em Lisboa, foi a data para marcação do passeio a Santiago de Compostela para 2011.



A discussão não foi fácil devido ao facto de as datas em discussão coincidirem com a Pascoa tendo a certa altura o Cão Biologico demonstrado mais uma vez os seus vastos conhecimentos, dando uma explicação que tem a ver com o equinócio da lua cheia da primavera para o cálculo do Carnaval e da Páscoa.


Ouçam e aprendam:

Outro episodio engraçado foi que no seguimento da discussão das datas e ao aproximarmo-nos de uma estação um indivíduo que ia sair meteu-se na conversa e alertou-nos para o facto de o 25 de Abril de 2011 calhar a uma segunda-feira o que aliado á semana santa iríamos ter um fim-de-semana com 4 dias de descanso.

No fim de ele sair dissemos quase todos:”Aquele gajo deve ser Funcionário Público”.

Finalmente chegamos á estação do Oriente e após reunirmos toda a gente fomos tirar uma foto de grupo para a posteridade.

Tínhamos de cravar alguém para nos tirar a foto e nada melhor de 3 GNR novinhos que também vinham no comboio.

Um pouco contrariados lá nos tiraram a foto tendo um deles reparado no equipamento do BTT Almonda e questionado se éramos de Torres Novas visto que ele também cá vivia.

Dos 12 membros o único que ele disse que a sua cara não lhe era estranha foi a do Cão Narsa, o que vem comprovar que a sua estratégia de andar a limpar as paredes do Largo da Botica com as costas lhe trás uma imensa popularidade e vem comprovar que ele não tem nada para fazer durante os dias de emprego(e não de trabalho).



Antes de começarmos a jornada ainda tivemos tempo para ir tomar o pequeno-almoço com vista para o “Vasco da Gama” e constatarmos que iria estar um dia menos mau para a prática do BTT.



Já com o estômago aconchegado



Cão Etíope com pose...



Sem comentários....



Partida junto ao Pavilhão de Portugal



Largada....



Cão Joli



Cão Biologico



Cão Narsa



Cão Bife



Cão Clavicula(Deita cá prá fora!)



Cão Etiope



Cão Anjo



Cão H1N1



Cão Doping



Cão Picas



Cão Dutor



Cão Guia



O Guia e o GPS-Men



Começamos o passeio junto ao pavilhão de Portugal no parque das Nações tendo percorrido toda a zona ribeirinha até ao primeiro percalço do dia.

Depois de 2 KM percorridos o Cão Etíope tinha tido um furo o que obrigou á primeira paragem.


Entretanto começou a chover, o que fez com que nos tivéssemos abrigado debaixo da ponte Vasco da Gama, e alguns elementos da matilha aproveitassem para vestir os seus equipamentos contra a chuva.

O Cão Dutor surpreendeu toda a gente com um novo modelo de equipamento contra a chuva, bastante utilizado até á data pelos técnicos de assentamento de tijolo, e que no futuro e depois destas fotos irão de certeza cativar mais adeptos do BTT.

Quem quiser um igual é favor contactar o Cão Dutor.



Coisa mais linda não há!



No fim de sairmos do Parque das Nações entramos num trilho contíguo ao Rio Trancão que devido á lama fina mais parecia uma pista de gelo com as bicicletas a tornarem-se indomáveis tal era a dificuldade em andar a direito.

Por várias vezes a roda de trás passou para a frente com as consequentes quedas e a risota geral de quem assistiu.

Neste trilho juntou-se a nós um betetista da zona de Lisboa equipado á Sicasal(já lá vai o tempo) que nos acompanhou até ao Carregado.

Andou pouco tempo na nossa companhia mas deve ter ficado com excelente impressão do grupo BTT Almonda (Cambada de malucos)!



O tempo estava um espectáculo!



O Reporter forçado!


Ao chegarmos ao carregado fomos brindados por um autêntico dilúvio composto por vento forte e chuva que nos deixou completamente encharcados tendo decidido efectuar a primeira paragem para comer uma bucha e tentar secar os impermeáveis.

Esta paragem serviu também para mais uma vez pressionar o Cão clavículas e o Cão bife(os mais recentes elementos do grupo) a pagarem um jantarzito ao restante grupo(faz parte da jóia de admissão) que faz o favor de lhes andar a mostrar os caminhos de Portugal e o prazer que é andar de bicicleta na nossa companhia(Penso eu de que!).

Podiam andar sem nós?

Poder podiam mas não era a mesma coisa……


Ficou mais uma vez a promessa no ar(tenho impressão que é mais na estratosfera) que o referido jantar é mesmo para se realizar pese embora não tenha ficado marcada nenhuma data(óh Cão Clavículas deita cá prá fora!).


Ao chegarmos ao Museu do Ar e com os aviões em exposição começaram logo as asneiras no ar.

Uns diziam que eram os F16 outros que eram os F14 outros que afinal de conta eram os Fiat´s, enfim ao certo ninguém sabia mas todos mandaram larachas para o ar.


Tivemos que atravessar algumas estações de comboio tendo inclusive utilizado as escadas rolantes o que não impediu uma ou outra ameaça de queda.


Antigamente a alternativa ao comboio também passava por uma espécie de bicicleta….


Sensivelmente ao meio do percurso havia que fazer um primeiro balanço do passeio




Na localidade de Valada paramos para restabelecer forças num pequeno café que ficou invadido pelos elementos de matilha e onde nos foram servidas umas belas bifanas e uma sopinha para o Cão Etíope.


O descanso dos guerreiros do asfalto


Como paga de tão esmerado serviço deixamos a nossa marca no café, mais propriamente no chão do referido estabelecimento que ficou com bastante terra e lama que saía dos nossos sapatos.

Aqui fomos bafejados pela sorte visto que se tivéssemos saído 5 minutos antes teríamos sido brindados com mais uma sessão de chuva intensa e vento á mistura que nos teria deixado mais uma vez completamente ensopados.


Durante o percurso fomos brindados várias vezes por um fenómeno da natureza que conjuga chuva intensa com rajadas de vento forte e que dura poucos minutos mas que deixa marcas em qualquer um.

No fim do almoço na Valada eu o Cão Etíope e o cão Biológico distraímo-nos e ficamos um pouco para trás na conversa pelo que quando demos por ela já o grupo se tinha afastado um pouco pese embora ficasse ao alcance da vista.

Não sei o que é comeram ao almoço mas este trio vui-se negro para alcançar o restante grupo nos infindáveis estradões nos quais rolavam entre os 25 e os 30 Km hora!

A velocidade foi de tal ordem elevada para o que é habito que tive de dar uma rabecada ao Cão Picas(ao ponto que isto chegou!) e perguntar se estavam ali para fazer Turismo ou para fazer uma corrida.

Na zona ribeirinha de Alhandra



Tudo em pelotão



Bonita paisagem

Ao aproximarmo-nos de Santarém os caminhos de terra foram ficando cada vez mais intransitáveis devido á lama tendo originado várias quedas com realce para este charco onde eu e o cão Biológico literalmente aterramos um a seguir ao outro.

O cão Joli como não gosta de ficar atrás conseguiu fazer melhor ainda ou seja conseguiu começar a cair no charco e acabar numa valeta contígua onde me recuso a descrever o que estava lá dentro.

No seu melhor!

Ficou com o cuzinho cheio de......!


Depois destas tristes cenas decidimos que não merecia a pena arriscar e fomos sempre por estrada, o que mesmo assim não consegui evitar as quedas(eu que o diga!)

Nesta volta consegui ser o rei das quedas visto que só á minha conta foram para aí umas 5!

Ou eram devido aos pedais de encaixe novos, ou por ir atrás no Engenheiro(que também caiu), ou porque o bloco pedaleiro não funcionava, enfim era por tudo e por nada!

Houve uma que gostei em particular visto que não consegui desencaixar os pedais a tempo e caí em cima da bicicleta do cão etíope que estava estacionada junto á berma e que por sinal é bastante confortável e fofinha.

Vejam a cara do Roque!

Photobucket

A certa altura do passeio na zona do Cartaxo o Cão Narsa estava na conversa com Cão Dutor e ás tantas diz assim:

“Ó Zé já estamos perto de Santarém! Estás a ver ali ao fundo a ponte Salgueiro Maia?”

O Zé luís olhou o horizonte e realmente via-se uma espécie de estrutura parecida com uma ponte, só que na realidade era um PIVOT de rega bastante comum nos campos da lezíria ribatejana.

O Zé Luís que neste campeonato de bacoradas também não se deixa ficar atrás também teve o seu ponto alto quando ao passamos por uma propriedade que tinha uma pequena pista de aeromodelismo perguntou:
“Não é aqui que fica o aeroporto de Santarém”?

Por incrível que pareça a única pequena dificuldade deste passeio foi a subida para a cidade de Santarém, tendo o restante caminho sido composto por infindáveis estradões na sua grande maioria completamente planos.

E foi sempre por estradões que chegamos ao nosso destino por volta das 18 Horas já com a noite a cair e cansados de tanta chuva lama e com o cuzinho que mais parecia uma romã.

Em resumo foi um dia muito bem passado por todos os membros da matilha, num percurso sem grande interesse betetistico, cuja dificuldade se resume á distancia percorrida e ás horas em cima da bicicleta.

É um daqueles passeios que se faz para dizer que se fez mas que não deixa muitas saudades.

Dados do passeio:

Distância percorrida:123.91Km
Média:16.17Km
Tempo:07H39M44S

Venha a próxima.

Saudações betetistas.

Cão Guia.

1 comentário:

Brites disse...

Grande reportagem... Estás de parabéns... Por mim, tens o lugar garantido... Até fotografias em andamento conseguiste tirar... Tens um bom mestre... LOL...
Abraço,
Ass: Cão Repórter (brevemente no desemprego)
PCCRB